Mecânica
Os textos mais conhecidos sobre o movimento dos corpos, escritos na Antiguidade, e que chegaram até nossos dias, são aqueles compilados pelo filósofo grego Aristóteles. No conjunto dos livros escritos por Aristóteles estão oito volumes, principiando com o título Φυσικής Ἄκροασεως (Ascultação da Natureza). Mudança, mutação ou movimento (em grego: kinesis) é o tema principal da obra. O conjunto dos oito livros da obra é conhecido por τὰ φυσικά que significa [escritos] sobre a natureza ou filosofia natural. Dentro do período pré-socrático e socrático da cultura helênica, vários ensaios sobre a natureza das coisas do mundo foram desenvolvidos, muitos deles apresentando em sua estrutura grandes coincidências com as visões modernas da estrutura da Natureza, apesar de terem origens radicalmente diversa dos conceitos básicos modernos acerca da constituição da matéria.
Por longo tempo (cerca de 2.000 anos) os textos aristotélicos reinaram soberanos, até o advento dos trabalhos de Galileu Galilei, que publica em 1590, o tratado De Motu (Sobre o Movimento) , acerca do movimento dos corpos. A ruptura com a filosofia aristotélica a partir da interpretação da queda dos corpos, seguida da determinação experimental da Queda Livre a partir das medições feitas com o plano inclinado marcam o surgimento da Ciência Moderna. O fato experimental passa a ser o novo paradigma, conforme Thomas Kuhn, que justifica o nome de Ciência Moderna, para aquilo que até então fora chamado de Física Aristotélica, que apesar tudo mantém o nome de Filosofia Natural até meados do século XX.
No tratamento que fazemos da evolução da Ciência e da Tecnologia, utilizamos sempre a visão européia, que classicamente restringiu a visão dos avanços obtidos pela Humanidade a um eixo linear europeu, ao qual são adicionados os conhecimentos e descobertas de outros povos. Neste contexto temos o exemplo da pólvora, da bússola e do papel e também do tear de Jacquard, citados entre outros por J. Burke na sua série Conexões(1978). Outros estudos que remontam à IIª Guerra Mundial e chegam até nossos dias, revisitam os filósofos clássicos gregos, e nos traçam uma linha histórica que começa em Aristóteles e Felipe II da Macedônia com seu filho Alexandre, que será mais tarde Magno. A linha caminha para para Alexandria e seu Museu que na verdade era uma universidade no sentido moderno, e caminha passando por Roma, Bizâncio (ou Constatinopla), Bagdá, Europa (via Alhambra) e chega em nossos dias a partir das Grandes Navegações e do Renascimento. No cerne destes estudos está um artefato que, hoje quase todos consideram o primeiro computador históricamente conhecido: a Máquina de Antikitera (ou Anticítera), desvendada inicialmente por Derek de Solla Price nos anos 50, graças a muitos progressos tecnológicos obtidos durante a 2ª Grande Guerra.
No tratamento que fazemos da evolução da Ciência e da Tecnologia, utilizamos sempre a visão européia, que classicamente restringiu a visão dos avanços obtidos pela Humanidade a um eixo linear europeu, ao qual são adicionados os conhecimentos e descobertas de outros povos. Neste contexto temos o exemplo da pólvora, da bússola e do papel e também do tear de Jacquard, citados entre outros por J. Burke na sua série Conexões(1978). Outros estudos que remontam à IIª Guerra Mundial e chegam até nossos dias, revisitam os filósofos clássicos gregos, e nos traçam uma linha histórica que começa em Aristóteles e Felipe II da Macedônia com seu filho Alexandre, que será mais tarde Magno. A linha caminha para para Alexandria e seu Museu que na verdade era uma universidade no sentido moderno, e caminha passando por Roma, Bizâncio (ou Constatinopla), Bagdá, Europa (via Alhambra) e chega em nossos dias a partir das Grandes Navegações e do Renascimento. No cerne destes estudos está um artefato que, hoje quase todos consideram o primeiro computador históricamente conhecido: a Máquina de Antikitera (ou Anticítera), desvendada inicialmente por Derek de Solla Price nos anos 50, graças a muitos progressos tecnológicos obtidos durante a 2ª Grande Guerra.
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